Bonsucesso F.C

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Inflamação na canela é comum em esportistas iniciantes (Canelite)




Chamada de canelite, a síndrome da tensão tibial medial é comum nos praticantes de corrida que estão começando ou exageram nos treinos


Você está fazendo aquele longão ou participando de uma prova que sonhou há tempos, quando sente a sua canela doer, como se não pudesse pisar no chão. Popularmente conhecida como canelite, a síndrome da tensão tibial medial (STTM) é comum nas pessoas que praticam corrida, principalmente nos iniciantes que ainda não se adaptaram às atividades, ou que exageram no ritmo e na intensidade dos treinamentos.
euatleta info canelite (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
euatleta header o que é (Foto: Editoria de Arte / GLOBESPORTE.COM)
A STTM é definida como dor e desconforto na perna, causada pela corrida praticada de forma repetitiva numa superfície dura ou por uso excessivo dos flexores do pé. É a inflamação do principal osso da canela, a tíbia, que leva a dor na região póstero – medial da perna dos dois terços distais da tíbia (veja na figura acima). Condição também conhecida como síndrome do sóleo.
euatleta header causas (Foto: Editoria de Arte / GLOBESPORTE.COM)
*Alterações biomecânicas;
* Aumentos súbitos na intensidade do treinamento e duração;
* Alterações no calçado e superfície de treinamento;
* Lesões de partes moles;
* Falta de alongamento;
* Anormalidades na inserção muscular.
euatleta header como evitar (Foto: Editoria de Arte / GLOBESPORTE.COM)
 A prevenção é a chave do sucesso de um praticante de atividade física:

- Caminhar por pelo menos cinco minutos antes de iniciar a corrida, para aquecer o corpo;
- Seguir o planejamento dos treinamentos, com atividades de preparo físico, alongamento, fortalecimento muscular, equilíbrio muscular e postura;
- Usar um tênis de corrida adequado à pisada e à forma do pé;
- Ter uma alimentação equilibrada, pois a deficiência de certos nutrientes pode acelerar a perda óssea;
- Respeitar os períodos de descanso para a recuperação do corpo;
- Evitar aumentos bruscos na intensidade e duração dos treinos;
- Ter cuidado com o ‘overtraining’, pois o excesso de treino é lesivo ao corpo.
euatleta header tratamento (Foto: Editoria de Arte / GLOBESPORTE.COM)
Após a realização de alguns exames complementares, dá para constatar o nível da lesão. Na ressonância magnética, pode ser evidenciado um edema periosteal, indicando a periostite de tração. A cintilografia óssea pode mostrar lesões longas longitudinais chegando a um terço do comprimento do osso.

A maioria das síndromes é de tratamento conservador. Faz-se necessário repouso relativo de dois a quatro meses, mantendo o condicionamento físico com atividades sem impacto e indolores como bicicleta e natação.

A indicação cirúrgica só ocorre após dois períodos de repouso e do retorno às atividades com a repetição dos sintomas.
euatleta header relatos (Foto: Editoria de Arte / GLOBESPORTE.COM)
"Uma vez, durante um treino, senti muita dor no momento da pisada. Parecia que tinha um ovo na minha canela. Parei de correr imediatamente e ainda fiquei uns três dias com a mesma dor, sem parecer ir embora. Como sou fisioterapeuta, não aguento ficar com aquela dor. Só consegui resolver alongando a musculatura e tirando aquele nódulo de tensão com massagem. Como cada caso é um caso, é importante procurar uma pessoa especializada para resolver a situação" - Julia Caetano (Rio de Janeiro, RJ)

- "Canelite é umas das lesões que te tiram da corrida. A canela fica mole e dói demais. Você vai ignorando, até o dia em que não consegue mais colocar o pé no chão sem sentir dor. Em 2009, ela me pegou no meio do treino para o IronMan 70.3. Treinei dois meses de corrida fazendo Deep Running com uma especialista. A prova eu corri, mas sofri demais. Fiquei quase um ano e meio fazendo fisioterapia, e até hoje eu coloco gelo quando sinto a canela fragilizar.Mas parado eu só fico quando morrer"
 - Rodrigo Raso (São Paulo, SP)
euatleta header palavra do especialista (Foto: Editoria de Arte / GLOBESPORTE.COM)
"A dor é aliviada com repouso e piora com a atividade física. Pode haver dor com a elevação dos dedos do pé ou pela flexão plantar resistida e, com isso, acaba resultando na queda do desempenho ou na limitação do atleta. Nos casos leves, só a diminuição da intensidade e duração do treino já ajuda, mas não é o que ocorre com a maioria, que muitas vezes tem que parar. Muitos não sabem tratar a doença direito. Depois que as dores passam, faço as correções posturais, de pisada e equilíbrio muscular, essa é a chave do tratamento" - Ana Paula Simões, ortopedista especialista em medicina de pé e tornozelo, e colunista do EU ATLETA.

domingo, 21 de outubro de 2012

Comissão técnica do sub-17 analisa desempenho das vascaínas na Seleção durante a Copa do Mundo

 
 

A Seleção Brasileira sub-17 foi eliminada na última sexta-feira (05/10) da Copa do Mundo da categoria, realizada no Arzebaijão, após perder para a Alemanha pelo placar de 2 a 1 na fase de quartas de final. No elenco brasileiro estavam cinco atletas do Vasco: a goleira Ana Beatriz, as meio-campistas Brena Carolina e Ana Clara e as atacantes Byanca Beatriz e Gabrielly Soares. Das convocadas apenas a goleira Ana Beatriz não teve oportunidade entrar em campo.

Para analisar o desempenho de cada uma dessas atletas na competição, o Blog procurou o técnico e o preparador físico da equipe sub-17 do Gigante da Colina. Com exclusividade, Gláucio Carvalho e Paulo analisaram a participação das craques vascaínas com a camisa da Seleção e deixaram uma mensagem de incentivo para as atletas.

Confira na íntegra o bate-papo com a competente dupla:

O que você poderia falar sobre a participação das atletas do Vasco no Mundial sub-17?

Gláucio Carvalho (técnico da equipe sub-17)- "Sinceramente achei que as ateltas vascaínas tiveram um rendimento abaixo do que eu esperava, com exceção da Byanca e da Ana Clara. Ana jogou numa posição que nunca atuou no Vasco, ela é jogadora de meio campo, foi convocada para a lateral-direita e jogou como zagueira.
Sseu rendimento foi surpreendente, pois conseguiu mostra sua qualidade mesmo jogando fora de sua posição. A Byanca fez o que pode, mostrou talento e quando teve opotunidade de gol, ela fez. A Brena e Gaby estavam jogando em posições e de maneira muito diferente da forma como jogam no Vasco. Acredito que foi por isso que elas não renderam o que podem. A Thaynara foi cortada por fratura no tornozelo e quando chegou o Departamento Médico do Vasco diagnosticou uma leve torção. Um absurdo acontecer isso numa Seleção Brasileira. A melhor zagueira do Brasil foi cortada por um erro de diagnóstico médico".

Paulo Neves (preparador físico da equipe sub-17)- "As meninas do Gigante da Colina tiveram uma participação muito importante e ativa nas partidas da competição mais importante da categoria. Enfrentaram equipes fortíssimas e qualificadas, lutaram e honraram a camisa da seleção brasileira até o final. Acredito que com a ausência de algumas atletas como a Elaine e Thaynara (cortadas por lesão) e a lesão que a Gaby sofreu no tornozelo na primeira partida, prejudicaram muito a Seleção, mas por outro lado apareceu a gigante Ana Clara que surpreendeu a todos de forma positiva por estar atuando na zaga, uma posição na qual pouco havia atuado. A Brena e a Byanca mais uma vez brilharam e elevaram o nome do futebol brasileiro para todo o mundo. Para a grande goleira Ana Beatriz serviu como grande experiência, pois é uma atleta de muito talentoe que ainda tem um futuro inteiro pela frente".

Acredita que essas jogadoras demorarão muito para dar a volta por cima?

Gláucio Carvalho- "Não! Tenho ceretza que chegarão com muita vontade de treinar e jogar pelo Vasco, pois elas amam o Clube e sabem que da importância que têm para o grupo. São atletas inteligentes e sabem que a estrutura do Futebol Feminino no Brasil não permite resultados melhores. O investimento de EUA, Japão, Alemanha, Corea e França é muito maior que o que nés temos aqui".

Que mensagem você deixaria para essas jogadoras?

Gláucio Carvalho- "As atletas do Vasco tem que saber que são motivo de orgulho para todos os vascaínos, parentes, amigos e atletas. Elas são vitoriosas somente por estarem representando nosso País. Elas têm que saber que o Campeonato Mundial foi apenas um pequeno passo dado por longo caminho que ainda será percorrido. Tenho certeza que o trabalho e o empenho que elas sempre demostraram as levarão a ter sucesso na sequência da carreira".

Paulo Neves- "As meninas estão de parabéns pelo trabalho que desenvolveram durante o Mundial com a Seleção. Elas mostraram a força do futebol brasileiro para o mundo todo, assim como já haviam feito no Mundialito em Portugal pelo Vasco da Gama. Essa é a hora de levantar a cabeça e focar na carreira. Vocês ainda terão muitas lutas e batalhas pela frente."



FONTE: BLOG DO FUTEBOL FEMININO DO VASCO

domingo, 8 de julho de 2012

Participação na VascoTV desembarque no Brasil (Mundial em Portugal IBERCUP 2012)




Campeão mundial Sub 17 feminino em Portugal (IBERCUP) 2012



De forma invicta e sem sofrer gols no campeonato, as meninas da Colina conquistaram o IBERCUP 2012, também chamado de Mundialito, na manhã deste sábado (30/06), em Estoril, Portugal. O título veio após a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético de Madrid. O gol foi marcado pela meia e capitã, Ana Clara.

Nos seis jogos disputados da competição, as vascaínas marcaram 25 gols e 1 gol sofrido.
O Gigante da Colina atuou diante do Atlético Madrid com a seguinte formação: 1-Keissyane, 2-Rafaela, 3-Elaine, 4-Isabela e 6-Juliana (15-Byanca Nohana); 5-Raisa, 7-Ana Clara, 8-Leilane e 10-Brena; 9-Byanca Brasil e 11-Gabrielly.

Comissão técnica: Diretor Tadeu Correia, Supervisora Rose de Sá, Técnico Glaucio Carvalho, Preparador Físico Paulo Neves, Fisioterapeuta Marcos Oliveira, Massagista Marcos Raimundo ,Preparador de goleiros Charles Ubirajara, Médico Rômulo.
As cruz-maltinas tiveram o apoio na competição do Vasco, do presidente Roberto Dinamite e da prefeitura do Rio de Janeiro.


Irradiando felicidade pela conquista inédita de equipe brasileira no IBERCUP sub-17, também conhecido como Mundialito , competição disputada em Estoril, Portugal, as meninas da Colina desembarcaram no Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (02/07), no Aeroporto do Galeão. As campeãs foram recepcionadas com aplausos de cerca de 100 pessoas, entre familiares, torcedores e atletas do futebol feminino do Vasco.

Confira a campanha das Meninas da Colina:

Fase inicial:
Vasco 10 x 0 San Julians da Inglaterra
Vasco 3 x 0 Aik da Suécia
Vasco 1 x 0 Vitória de Setubal

Quartas de final:

Vasco 6 x 0 Porto de Portugal

Semifinal:

 Vasco 2 x 0 FH da Finlândia


Final:

Vasco 1 x 0 Atlético de Madrid da Espanha






terça-feira, 29 de maio de 2012

Conheça Paulo Neves, preparador físico da equipe sub-17



A equipe sub-17 feminina do Vasco é considerada por muitos uma das melhores do Brasil. A prova disso é que quatro jogadoras deste elenco conquistaram recentemente com a Seleção da categoria o Sul-Americano de maneira invicta. Um dos grandes responsáveis por esse bom momento vivido pelo Gigante da Colina é o preparador físico Paulo Neves.
Querido pelas jogadoras, Paulo chegou ao Vasco em 2008, mas só começou a trabalhar com o futebol feminino em 2009 após receber um convite de Tadeu Silva, atual diretor da modalidade. Ao longo desse período, o preparador físico conquistou diversos títulos e ao lado do técnico Gláucio Carvalho formou um time vencedor e que disputará em breve o Mundial de Clubes sub-17 em Portugal.
A prova da importância do profissional pode ser notada em conversas com as ‘meninas da colina’. Um delas, a lateral-direita Rafaella Bastos, faz questão de exaltar a qualidade do trabalho realizado pelo preparador:
- O Paulo Neves é uma pessoa muito boa, brincalhão e que exerce muito bem a profissão. Quem tem um preparador desse nível sabe que está sendo bem preparado – declarou a jovem titular do time sub-17.
Foi justamente com Paulo Neves que o site Torcida do Vasco conversou nas últimas semanas. O resultado desse bate-papo sobre o futebol feminino do Vasco você pode conferir abaixo.
Confira a entrevista exclusiva com Paulo Neves, preparador físico da equipe sub-17 do Vasco:
Qual é a sua trajetória profissional até agora?
Me formei no final de 2008 em Educação física (licenciatura plena) na Faculdade Maria Theresa. Entrei no Vasco no início de 2008 como estagiário do futebol amador e trabalhei na categoria infantil (jovens nascidos em 93 e 94). Em setembro de 2008 acabou meu período de estágio e tive que sair do Vasco. No início de 2009 fui indicado pelo preparador físico Heitor Gustavo, com quem estagiei na época do infantil, para o Diretor de futebol feminino, Tadeu Correia. Ele me convidou para participar do projeto que ele vinha desenvolvendo dentro do clube, aceitei o convite e estou lá até hoje.Atualmente estou terminando a pós graduação de Ciência da performance humana na UFRJ”.
Como você recebeu esse convite do Tadeu?
A princípio o convite do Tadeu não era para trabalhar diretamente no futebol feminino, mas sim para fazer parte de um grupo de estudos e criação do projeto de esportes olímpicos e paraolímpicos. O projeto se chamava ‘Nau de Ouro’ e eu passei a ficar responsável pelas áreas de testes, medidas e avaliações. Esse projeto, infelizmente, não foi adiante e por conta disso surgiu o convite para trabalhar no futebol feminino. Entrei no futebol feminino do Vasco em agosto de 2009. Na época estava sendo iniciado a preparação para o Carioca Sub-20 no qual nos tornamos campeões”.
Existe muita diferença entre o Feminino e o Masculino?
“O futebol feminino é bem diferente do futebol masculino, tem os prós e contras. O futebol feminino do Vasco ainda encontra muitas dificuldades, apesar de estar sempre conquistando títulos e servindo atletas para seleção brasileira. Por outro lado, se tem um grupo de meninas em busca de mudar a imagem negativa do futebol feminino do país”.
Como você avalia o atual momento do futebol feminino do Vasco?
“O Futebol feminino do Vasco vem crescendo a cada dia que passa. Melhoramos muito em termos de estrutura, podemos dizer que temos uma estrutura que muitos times profissionais não têm. Temos um corpo de profissionais muito qualificados, competentes e que querem fazer história no país. Precisamos melhorar bastante coisa e estamos trabalhando pra isso. A caminhada é longa (risos)”.
Você atualmente é preparador da equipe sub-17. O que você poderia falar desse grupo, que possui atletas de Seleção Brasileira?
“O sub-17 hoje é a princesinha dos olhos do Vasco. Tem um grupo muito forte e que vem trabalhando firme para ganhar tudo que disputar. O nosso maior foco hoje é a conquista do mundial, que iremos participar no mês de junho em Portugal. Afirmo que é um dos melhores times do país na categoria. Não é a toa que possui cinco atletas na Seleção brasileira. Isso por enquanto (risos). Tenho orgulho de trabalhar com esse grupo”.
O que vocês esperam conquistar nesse torneio? O título do Mundial é possível?
“Estamos indo para vencer. Temos um grupo qualificado, com vontade de vencer e temos totais condições de trazer esse título para o Brasil. Estamos nos preparando para que isso aconteça.Essa conquista pode ser o upgrade que o futebol feminino precisa para evoluir ainda mais, principalmente para superar o preconceito que ainda existe. A instituição Vasco da Gama sentirá orgulho desse grupo”.
Falando um pouco mais do seu lado pessoal. Quais são seus planos para o futuro?
“Hoje o meu maior objetivo é conquistar os campeonatos que iremos disputar nesse ano. Somos atuais campeões da Liga de Nova Iguaçu e do Carioca, o que faz com que aumente a responsabilidade de conquista dessas competições. Além do Mundial em Portugal por se tratar de uma conquista internacional. Quero fazer história dentro do Vasco da Gama, clube do qual eu amo, e no futebol feminino do país. Chegar a uma seleção brasileira não seria nada mal também, pois tenho essa ambição”.
O que você poderia falar sobre essa parceria com o Gláucio Carvalho, técnico da equipe sub-17?
“O Gláucio, além de ser um excelente treinador, é um amigo que ganhei no futebol. É um cara sério e trabalhador, temos a forma de pensar muito parecida, o que facilita na convivência e tomadas de decisões. Vamos conquistar muitas coisas juntos pelo Vasco”.
O que representa trabalhar no Vasco para você?
“O Vasco é o meu amor mais antigo. Eu carrego a cruz de malta no meu peito desde que eu nasci. Foi o Clube que deu a primeira oportunidade de trabalho e espero dar muitas alegrias para este Clube. É uma honra trabalhar no Vasco”.
Que mensagem você deixaria para o torcedor vascaíno?
“Peço para que apóiem mais o futebol feminino, porque essas meninas dão e ainda irão dar muito mais alegrias para vocês torcedores cruzmaltino”.
http://www.torcidadovasco.com.br/site/wp-content/uploads/2012/05/539826_315694618496218_100001670482835_828256_1546888613_n.jpg
FONTE: SITE TORCIDA DO VASCO

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Soccer Test

O SOCCER TEST é um teste de resistência desenvolvido pelo professor Turíbio Leite de Barros, para atletas de futebol, com base no estudo das exigências competitivas desse esporte. O teste consiste na realização de quatro corridas de 15 metros com intervalo de 10 segundos; o objetivo é fazer o maior número de repetições possíveis; a cada 240 metros (4 repetições) finaliza-se um estágio e com isso há um incremento de 1 km/h na velocidade de corrida no estágio seguinte; o teste começa com a velocidade de 9 km/h e termina com 20 km/h; exixte antes um período (estágio) de adaptação e aquecimento realizado a 8 km/h.
A velocidade da corrida é controlada mediante sinais sonoros (bips) gravados em um CD. O teste é encerrado quando o atleta não conseguir acompanhar a velocidade estabelecida.
O teste é realizado em campo de jogo com os atletas utilizando calçados apropriados para corrida na grama (chuteiras).
Critérios para a construção do teste
Em um estudo que analisou o perfil de movimentação dos atletas de futebol durante a partida, foi possível evidenciar que na média as corridas são realizadas em 12.3 metros, motivo pelo qual utiliza-se a corrida de 15 metros durante o teste. Os intervalos de 10 segundos devem-se ao fato de o tempo médio das paradas entre uma ação e outra serem de 8.4 segundos, valores esses representativos de um grupo de atletas profissionais do São Paulo Futebol Clube de diferentes funções táticas.
O soccer test nos fornece correlação com o vo2máx e resultados ideais por posições.

Video do Soccer Test:



Valores por posições com referência à distância média percorrida no teste:

POSIÇÃO
DISTÂNCIA PERCORRIDA
Meias
1834
Laterais
1827
Volantes
1800
Zagueiros
1747
Atacantes
1671
Goleiros
1577

sábado, 31 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

BANHO DE IMERSÃO NO GELO - CRIOTERAPIA


Crioterapia é a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por meio disso, rebaixando a temperatura tecidual.

A crioterapia é uma modalidade terapêutica aplicada intensamente na Medicina do Esporte, principalmente o gelo, que é utilizado, embora muitas vezes, sem fundamentos de pesquisa científica.

Os efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso da crioterapia são: anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, permite a mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, redução do metabolismo, redução da inflamação, estimula a inflamação, redução da circulação, estimula a circulação, redução do edema, quebra do ciclo dor-espasmo.

A escolha correta do método de aplicação deve ser baseada, principalmente, de acordo com a área a ser tratada, sendo que o tempo de aplicação varia tanto em relação ao método utilizado como a área, isto é, uma articulação que apresenta menor espessura do tecido adiposo (gordura), o tempo necessário para atingir o resfriamento é menor do que em uma outra área que possui uma maior quantidade de tecido adiposo.

Imersão em água gelada – Podemos dizer que será uma das técnicas mais eficazes, no entanto, ainda a menos utilizada no desporto nos nossos dias. Consiste em introduzir a área afectada num recipiente (a mais usado é a banheira) com água e cubos de gelo. È muito útil (mas muito dolorosa) para evitar as micro-rupturas. Este método provoca uma rápida diminuição da temperatura e da dor. Útil em extremidades como cotovelo, braço, mão e tornozelo, podendo também ser utilizada em grandes superfícies corporais como a região lombar ou membro inferior. Na aplicação desta técnica devemos ter em consideração que a perda da temperatura da água ocorre na medida em que o gelo derrete, logo para a mantermos, devemos repor o gelo constantemente. Ainda será de considerar que a água, nos 5 minutos iniciais após a imersão, tende a aquecer na região que circunda a região que está a ser tratada, logo devemos movimentar a água de uma forma constante para que não interfira com o tratamento. Nunca será demais relembrar, por uma questão de higiene, que essa água não deve ser reaproveitada para novo tratamento. O tempo de imersão é regulado atendendo ao quanto se pretende reduzir a temperatura local.

FONTE: www.quirofisio.com.br

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Treinamento funcional no futebol



Com o passar dos anos a ciência aliada ao treinamento desportivo vem buscando aperfeiçoar mecanismos de aplicação de treinamentos que busquem a excelência em rendimento através de métodos específicos de cada modalidade. Os esportes individuais no decorrer dos anos alcançaram resultados mais diretos na busca pela especificidade da manipulação das cargas de treinamento comparado aos esportes coletivos.
O futebol, dos esportes coletivos, sempre foi a modalidade que mais impõe barreiras para a implantação de técnicas novas de treinamento que visam não somente alto rendimento individual e coletivo, mas geram uma adaptação ao organismo do atleta, proporcionando uma maior equilíbrio muscular e com isso um menor risco de lesões muscular e articular.

O treinamento funcional tem como foco dentro do futebol dois objetivos claros e interdependentes:

1- Melhora do movimento específico do futebolista durante as fases mais intensas e decisivas do jogo;
2- Um maior equilíbrio das cadeias musculares, minimizando com isso as chances de dores e lesões inerentes ao futebolista.
As vertentes que compõe o treinamento funcional dentro do futebol são: treinamento de força, core e propriocepção.
A força é aplicada com o principal objetivo de melhora da resposta muscular aos movimentos mais intensos e específicos do jogo. O treinamento de força tem como função primária melhorar a ação motora do futebolista dentro dos treinamentos e jogos. O futebol é um esporte misto e intermitente, onde o atleta realiza diversas ações musculares intensas e curtas com longas pausas para as novas ações. As ações motoras na fase ativa da partida, na maior parte das vezes, são realizadas através de movimentos rápidos e intensos com ação específica dos grandes grupos musculares.
A manipulação dos exercícios de força pretende dentro do futebol, criar uma adaptação ao atleta, para poder realizar os movimentos com mais intensidade e segurança, prorrogando ou diminuindo a chance de fadiga muscular. As manifestações de força do futebolista são força máxima, força explosiva e resistência de força explosiva.
Para o futebolista poder desempenhar o seu melhor desempenho através do treinamento de força, o fortalecimento das suas articulações e bem como seu centro de equilíbrio e controle deve ser treinado e aprimorado através do treinamento do core e da propriocepção.
A região do core pode ser entendida com a conexão entre os membros superiores e inferiores, se tornado a base do movimento de cada indivíduo, pode ser entendido como o produto de um controle motor e da capacidade muscular do complexo quadril-lombar-pelve. 
Os movimentos realizados pelos membros são iniciados e posteriormente equilibrados pela região do core. Com o core bem equilibrado e fortalecido, o futebolista conseguirá realizar as ações musculares com maior segurança, gerando mais força com menos gasto de energia e conseqüentemente uma menor possibilidade de fadiga.



Contudo por mais força que o atleta conseguir realizar pelos membros e por mais fortalecido e equilibrado estiver a região do core, de pouco adianta se as articulações específicas não forem treinadas e fortalecidas da forma pontual e correta. A propriocepção tem como principal característica o fortalecimento das articulações correspondentes ao futebolista (tornozelo, quadril e joelho).
A propriocepção não age isoladamente na articulação, ela fortalece também a musculatura que compõe cada articulação. O fortalecimento articular através da propriocepção acontece através da estimulação dos receptores (especialmente os mecanorreceptores), da estimulação ao fuso muscular e ao órgão tendinoso de Golgi.

O treinamento funcional dentro do futebol é realizado dentro dessas três vertentes (força, core e propriocepção).
 A principal diretriz para a aplicação treinamento funcional dentro do futebol é conseguir aplicar cada uma das vertentes de forma específica, simulando os exercícios com gestos iguais ou parecidos com os realizados pelos futebolistas dentro dos treinos e jogos.
Os exercícios para serem específicos devem ser realizados pelos grupamentos musculares específicos dos futebolistas, com a alta intensidade, com a velocidade de movimento parecida com a de jogo, e com a freqüência de movimentos próxima a da realidade encontrada em uma partida de futebol.
É possível o treinamento de forma integrada, com as três vertentes do treinamento funcional estimuladas ao mesmo tempo, ou isolando cada uma das vertentes em cada sessão de treino, essa divisão é pedagógica e pode evoluir de acordo com aceitação e evolução dos atletas.

O treinamento funcional dentro do futebol não prioriza a prevenção de lesões em detrimento ao alto rendimento, ele contribui para os dois objetivos agirem em conjunto proporcionando ao futebolista moderno um maior fortalecimento e equilíbrio muscular, potencializando o rendimento de forma complexa e específica. 


Sandro Sargentim
Preparador físico do S. C. Corinthians Paulista

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cinto de Tração – Explosão e Resistência Muscular


Indispensável em treinos que focam o aumento da performarnce e resistência de um atleta, o cinto de tração é acessório obrigatório em um treinamento de qualidade, uma vez que seu uso pode ser mesclado em diversas práticas esportivas, tais como natação e futebol. Um dos seus principais benefícios é a melhora significativa do nível de explosão muscular, pois o mesmo atua diretamente no aumento da potência melhorando o tempo da arrancada. A utilização do cinto de tração pode ser feito em dupla ou individualmente, lembrando que em dupla a utilização do mesmo se faz em sentidos opostos exercendo forças de tração em sentido duplo. Antes de comprar um cinto de tração é importante observar alguns itens importantes, pois o material e a marca do produto podem influenciar diretamente no preço e na qualidade do cinto. Entre as marcas mais conhecidas estão a TorianCepall Actual.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hidratação no Futebol



O futebol é o esporte mais popular do mundo (FIFA, 2005; PRADO et al, 2006), que a cada dia ganha mais adeptos, aumentando assim o interesse da mídia no mundo inteiro e chamando a atenção de uma infinidade de pessoas (CORRÊA et al, 2002). Ele é um esporte dinâmico que envolve exercícios físicos intermitentes e a intensidade do esforço físico e performance do atleta profissional depende de um conjunto de fatores, entre eles, posicionamento do atleta, qualidade do adversário, importância da partida, fatores táticos, técnicos, nutricionais, psicológicos e físicos (GUERRA, SOARES, BURINI, 2001).
Dentre todos os fatores que compõem a preparação de um jogador de futebol, um dos mais importantes é a nutrição (PRADO et al, 2006). Um suporte nutricional adequado às características do indivíduo faz com que ele tenha um rendimento melhor dentro de sua prática esportiva (GROSS et al, 2001). Uma alimentação adequada é constituída, em primeiro lugar, de condição prévia para poder efetuar o exercício físico de certa intensidade e/ou duração (SBME, 2009). Em segundo lugar, visa equilibrar a perda hidroeletrolitica e energética durante o exercício físico, para que se possa manter os níveis de glicogênio muscular e evitar assim a fadiga durante o esforço físico (GROSS et al, 2001). Em terceiro lugar, uma alimentação nutricionalmente adequada após o exercício faz com que aconteça uma rápida e eficiente reposição dos substratos energéticos utilizados durante o exercício físico, e uma ressíntese dos carboidratos do organismo, reidratação e descanso (GROSS et al, 2001). Por isso é de extrema importância que o atleta tenha consciência que uma alimentação e hidratação adequada, antes, durante e após a atividade física é essencial para a melhora do seu rendimento (GUERRA, SOARES, BURINI, 2001; MCARDLE, 2003).
Diferentes estudos têm evidenciado a importância do estado de hidratação perante a tolerância ao exercício prolongado, levando a crer que indivíduos que estão bem hidratados respondem melhor à elevação da temperatura corporal, do que os que não tiveram uma hidratação correta (ACSM, 2005).
Um estudo feito por Shirreffs et al. (2005) com 26 jogadores profissionais durante uma sessão de treino de 90 minutos em uma pré-temporada, demonstrou que estes atletas não ingeriam adequadamente líquidos durante o treino acarretando uma perda significante de peso e uma queda do rendimento. Outro estudo feito por Al-Jaser & Hasan (2006) corrobora com o estudo anterior, visto que eles observaram que os atletas não consumiam a quantidade suficiente de líquidos durante um treino realizado em um ambiente quente e úmido. Estes estudos demonstram a falta de atenção tanto dos profissionais que trabalham nesta área, quanto dos próprios jogadores, porque além da importância fisiológica da ingestão de líquidos, também o fator protetor para possíveis acometimentos físicos como câimbras merecem atenção (CARTER; CHEUVRONT; SAWAKA, 2007).
Os jogadores de futebol podem perder até três litros ou mais de suor durante um jogo em dia quente (GUERRA, SOARES, BURINI, 2001). O desempenho durante jogos ou treinos pode diminuir 30%, com a perda de 5 a 6% de peso corporal (GUERRA, SOARES, BURINI, 2001).
Segundo o Consenso da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2009), para que um indivíduo inicie sua prática esportiva bem hidratado ele deve ingerir cerca de 250 a 500 ml de água duas horas antes do exercício. Após o início do exercício é recomendado que se comece a ingerir líquidos a partir dos primeiros 15 minutos e continuar ingerindo a cada 15 a 20 minutos. É importante salientar que o volume a ser ingerido varia de acordo com as taxas de sudorese, na faixa de 500 a 2000 ml/hora. Também vale a pena atentar-se a importância de continuar ingerindo líquidos após o exercício para compensar as perdas adicionais de água pela urina e suor (SBME, 2009).
No geral, é aconselhável que ocorra uma reposição de 150% do volume perdido durante o exercício (SBME, 2009; ACSM, 2007). Não se esqueça que essa reposição deve ser feita além da quantidade de 2 a 2,5 litros/dia, que é a recomendação geral para não praticantes de exercícios (SBME, 2009). Além da hidratação, é importante se atentar quanto a reposição de carboidratos e eletrólitos durante os treinos e partidas de futebol.


Referencias Bibliográficas:

ALCANTARA H. A magia do futebol. Estud. av.  2006,  v. 20,  n. 57.
AL-JASER, T.A., HASSAN, A.A.A. Fluid loss and body composition of elite Kuwaiti soccer players during a soccer match. J Sports Med Phys Fitness; 46:281-5, 2006.
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Roundtable on hydration and physical activity: consensus statements. Med Sci Sports Exerc 2005.
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CARTER, R., CHEUVRONT, S.N., SAWAKA, M.N. Doenças provocadas pelo calor. GSSI 2007 Disponível em: http://www.gssi.com.br. Acessado em: 04/12/2009.
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