Bonsucesso F.C

Bonsucesso F.C

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O segredo da musculação para jovens craques



Conversamos com especialista e descobrimos que a atividade pode ser feita sem problemas, mas com supervisão


A receita para vencer os adversários quando a bola rola não passa somente pela habilidade. A resistência e a força também contam muito, principalmente nas categorias de base. A musculação, antes condenada pelos especialistas, hoje faz parte da preparação dos jovens craques.“Alguns médicos ainda acreditam que este tipo de trabalho pode prejudicar, mas eu penso justamente o contrário. O adolescente ganha força e resistência com a musculação”, diz Paulo Neves, preparador físico das categorias de base do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro.O especialista, no entanto, afirma que a atividade só pode começar a ser feita aos 14 anos de idade e que algumas regras devem ser respeitadas para que o jovem jogador não se lesione e não tenha problemas crônicos no futuro.“A base de tudo é a repetição. A carga deve ser bem baixa e aos 14 anos de idade é feita somente uma adaptação. Um ano depois a gente passa a trabalhar de maneira mais específica com a necessidade de cada um”, explica Paulo, que trabalhou com a equipe do Luzitânia, que terminou a Copa Coca Cola na terceira posição entre as garotas.Sobre a participação de suas pupilas, Paulo afirmou que a baixa média de idade das garotas fez com que o time sofresse alguns problemas durante o torneio. Apesar de mais jovens e mais leves, no entanto, as garotas não fizeram feio.“Era um time com uma média de idade menor. As garotas tinham 13 ou 14 anos e ainda não iniciaram o trabalho de preparação com a musculação. Isso fez diferença. Elas encararam garotas mais fortes. Era um time leve, mas sem muita força”, diz o preparador físico, que também já trabalhou nas categorias de base masculinas.Os principais ganhos da musculação no esporte estão diretamente ligados aos fundamentos. A força no chute, na dividida e a explosão muscular fazem diferença na hora da partida e, por isso, são parte fundamental do jogo.“O principal ganho está nesses fundamentos. Encarar times mais velhos sem esse tipo de trabalho faz com que a diferença fique muito grande”, comenta o preparador.Apesar de importante, a musculação deve ser sempre orientada por um profissional da área e os exercícios devem ser feitos sempre com a supervisão de um responsável.


Matéria concedida ao site Terra (Copa Coca Cola 2011)

Treinamento em Circuito



Circuit-Training é um método polivalente adequado a realizar tanto a preparação cardiopulmonar como a neuromuscular. É, por isto, largamente empregado no treinamento desportivo pela economia de tempo que propicia.
Origem:
O CT foi criado em 1953 por R.E. Morgan e G.T. Adamson, na Universidade de Leeds, na Inglaterra, para permitir o treino em recinto fechado durante o inverno.
Originalmente era realizado de duas formas:
Circuito de tempo fixo: no qual o atleta perfazia o número de exercícios possíveis dentro de um tempo pré-determinado em cada estação.
Circuito de carga fixa: o atleta faz o circuito realizando um número standart de repetições em cada estação.
Para a Olimpíada de Barcelona, diversas equipes (EUA, Alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha) de algumas modalidades, realizaram uma modernização no CT, que se pode considerar como o terceiro tipo.
Circuito de carga individualizada: totalmente ajustado à individualidade biológica do atleta e ao valor do volume e da intensidade da curva do treinamento e do microciclo.
Finalidade:
Condicionamento cardiopulmonar e neuromuscular de atletas que necessitem resistência aeróbica ou anaeróbica, RML, força explosiva, flexibilidade ou velocidade.
Por seu caráter geral, não desenvolve nenhuma qualidade (talvez com exceção da RML) em seu grau máximo. É, portanto, um método complementar dos demais.
Peculiaridades:
O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado.
Consiste numa série de exercícios (estações) dispostos seqüencialmente e realizados sucessivamente em interrupção (não há intervalos).
Visando preservar o surgimento precoce da fadiga, deve-se alterar as intensidades e os grupos musculares trabalhados, de uma estação para outra, tendo cuidado de escolher exercícios de fácil execução.
Embora o circuito seja o mesmo para cada modalidade, ele deve ser calibrado em termos de intensidade e volume.
Desvantagens:
Por não ser um trabalho específico, não permite que as qualidades físicas trabalhadas atinjam o nível que conseguiram com treinamento especializado (p.ex. resistência aeróbica – métodos contínuos; resistência anaeróbica – métodos intervalados; flexibilidade – flexionamento pelos métodos 3S; Tc).
Se houver tempo disponível, o método utilizado no treinamento das qualidades físicas principais do desporto deverá ser o mais especializado possível.
O CT de tempo fixo e o de carga fixa serão utilizados, para o treino de atletas jovens ou iniciantes. No treinamento de atletas de alto nível só se pode utilizar o circuito de carga individualizada e mesmo assim para as qualidades físicas secundárias, e como coadjuvante da preparação técnica ou quando a exigüidade de tempo assim o exigir.


Vantagens:


*Grande economia de tempo de treinamento;
*Permite o treinamento mesmo com condições climáticas desfavoráveis;
*Possibilita o treinamento individualizado de um grande número de atletas ao mesmo tempo;
*Resultados a curto prazo;
*Facilita ao treinador a organização aplicação e controle do treinamento;
*Pela variedade de estímulos e pela componente competitiva é um trabalho altamente motivador;
*Permite um completo controle fisiológico;
*Facilita a aplicação da sobrecarga.


Volume:


O CT constituir-se-á de seis a quinze exercícios (estações) por circuito, podendo ser feitas nele de uma a três voltas. O circuito deverá ser realizado três vezes por semana.
O CT anaeróbico tenderá a ser realizado em uma volta, ao passo que o aeróbico tenderá para três voltas.
O número de repetições em cada estação dependerá da qualidade física visada.
Para finalizar os parâmetros quantitativos de volume convém ressaltar que o CT poderá ser realizado de três a seis vezes por semana.


Intensidade:


Baseando-se na intensidade exigida pela qualidade física visada, Ter-se-á a intensidade do circuito. Nas estações em que se visa a força explosiva deve-se enfatizar a velocidade de execução, ao passo que nas de RML o alvo deve ser um grande número de repetições.
Para se assegurar a homogeneidade do trabalho não se deve dar intervalo entre as voltas.
O principal fator de interesse na intensidade é caracterizar o circuito que se vai executar e que poderá ser:


Circuito aeróbico:


*Tende para as três voltas (2 ou 3);
*Prioriza exercícios de RML;
*Há maior homogeneidade na intensidade das estações, procurando manter a FC do atleta na zona alvo.


Circuito anaeróbico:


*Tende para uma volta (1 ou e);
*Prioriza exercícios de força;
*Grande alternância de intensidades.


Montagem da sessão:


1º Passo – escolha dos exercícios
Os exercícios serão escolhidos em função dos grupos musculares que serão solicitados durante a prova qual se está treinando e da intensidade do esforço necessária à sua execução.
Visando a motivação do atleta, e no auxílio à preparação técnica, deve-se incluir no circuito de três a cinco exercícios característicos da modalidade desportiva.
Nos desportos que exijam força explosiva dos membros é recomendável se incluir exercícios pliométricos (excêntricos e concêntricos).



2º Passo – Montagem do circuito
Uma vez escolhidos os exercícios, esses serão dispostos seqüencialmente, de forma a permitir uma alternância de intensidade e da região anatômica considerada.
Após a reunião do material necessário e a montagem física do circuito, deve-se testá-lo visando observar:
Propriedade da distribuição das estações;
Adequabilidade do material empregado;
Distância entre as estações;
Exequibilidade de exceção.


3º Passo – determinação da intensidade das estações
Neste passo é que se individualizará o circuito, realizando o teste de carga máxima. Este teste abrangerá as estações que se disponham de equipamentos com pesos fracionados ou não.
No primeiro caso as estações que consistam na realização de exercícios com pesos adicionais fracionados (barras e anilhas, halteres ou máquinas de força), se realiza o teste de peso máximo de 1 RM (repetição máxima), que consiste em determinar o máximo peso com qual o atleta consegue realizar uma contração isotônica concêntrica em toda a amplitude do movimento.
Em seguida verificar-se, para cada estação, a qual a qualidade física que deseja trabalhar e a faixa de intensidade compatível com a qualidade.
Da curva do treinamento e do microciclo, verifica-se a intensidade prevista para o treino.
Deve-se dar um intervalo de 1 minuto entre os teste realizados em duas estações sucessivas, para permitir uma recuperação parcial, sem no entanto, comprometer o caráter seqüencial do método. Por este motivo, o teste de carga máxima deve ser todo realizado ao longo de uma mesma sessão de treinamento.
Uma vez realizado o TPM 1 RM e aplicado o percentual correspondente para se chegar à carga de trabalho ter-se-á todas as estações do circuito como sendo de carga fixa.
Elas são, agora, classificadas em fracas, médias e fortes, conforme a qualidade física que visem e o tipo de exercício que utilizem.


4º Passo – Determinação do número de repetições por estação
Conforme o nível de intensidade de cada estação o atleta será submetido agora ao TRM.
Partir deste resultado e considerando o volume da sessão será calculado o numero de repetições por estação.
Se o número de repetições ficar fora dos limites estabelecidos para cada qualidade física, deve-se aumentar ou diminuir o peso utilizado e realizar novo teste de repetições máximas.


5º Passo – Calibragem do circuito
Após o circuito estar ajustado para o atleta, este necessita se adaptar ao circuito, e isto deverá ser feito em cinco sessões de adaptação.
1ª sessão – realização de 1 volta completa sem intervalo no circuito, visando a familiarização com o mesmo.
2ª sessão – verificação do tempo mínimo (TM) para execução de uma volta no circuito.
3ª sessão – duas voltas no circuito para adaptação.
4ª sessão – três voltas no circuito para adaptação.
5ª sessão – determinação do tempo inicial (TI) (menor tempo que o atleta leva para completar o circuito).
Claro que, se o circuito possuir somente duas ou três voltas, as sessões 3ª e 4ª serão suprimidas.


6º Passo – Determinação do tempo objetivo (TO)
Uma vez determinado o tempo inicial deve-se determinar o tempo objetivo.
O tempo objetivo (TO) será determinado em função do tempo mínimo (TM).


Aplicação de sobrecarga
Ao atingir o tempo objetivo o atleta deve ser submetido a um aumento da carga, que deve ser realizado tanto sobre a intensidade, (peso dos implementos, altura das barreiras, inclinação da prancha de abdominal) como sobre o volume (número de repetições em cada estação).
Para não se perder de vista a qualidade física a ser alcançada, deve-se realizar a aplicação dos novos percentuais de volume e intensidade previstos.
Após cerca de 20 sessões (aproximadamente dois meses) observar-se-ão os primeiros resultados.


Controle Fisiológico
O atleta, antes de iniciar o circuito, deverá estar com uma FC de aquecimento. Após o término do mesmo não deverá ultrapassar a FCmáx. Tomando-se a FC aos 60 seg. após o término, e aos 5 min., verificar-se-á a queda deste parâmetro.
Se após 7 min. a FC não houver ainda retornado aos níveis anteriores, pode ser indicativo de um estado de strain se delineando

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Treinamento Continuo



O treinamento contínuo se baseia nos exercícios tipicamente aeróbios, também chamados de exercícios cíclicos, cuja duração é prolongada com intensidade baixa, moderada ou alta (50 a 85% do VO2 máx.) em ritmo cadenciado, provocando uma melhoria no transporte de oxigênio até o nível celular desenvolvendo a resistência aeróbia (Wilmore, Costill, 1988). Este treinamento, geralmente é aplicado abaixo do limiar anaeróbio evitando-se a produção excessiva de ácido láctico (Rontoyannis, 1988). Propicia um relativo conforto em sua realização pela instalação de steady-state, tornando-se particularmente adequado para iniciantes em atividades físicas ou para os que almejam reduzir gordura corpórea por meio de considerável gasto energético.
Segundo Fox et al. (1992) a determinação da zona alvo de treinamento contínuo pela freqüência cardíaca varia de acordo com os objetivos propostos, idade e a aptidão aeróbica de cada um. Esta zona alvo pode ser estimada pelos limiares mínimo e máximo da freqüência cardíaca máxima. (FCmáx. = 220 - idade). Estes limiares de freqüência cardíaca são, aproximadamente, 60 e 85% da freqüência cardíaca máxima, sendo a zona alvo ou zona sensível ao treinamento o intervalo entre estes dois limiares (McArdle et al., 1998).
Mantendo-se a freqüência cardíaca a aproximadamente 70% da máxima o exercício aeróbio pode ser considerado suficientemente intenso para estimular efeitos salutares positivos em indivíduos aptos, entretanto, não deve ser extenuante, pois quando muito prolongado o treinamento pode resultar na síndrome de supertreinamento ou fadiga, afastando o praticante do treinamento por tempo considerado (Shepard & Astrand, 1992). Bastam sessões entre 30 e 40 minutos de duração para que os indivíduos adultos aprimorem sua aptidão cardiorrespiratória (Ribeiro, 1995).

Treinamento Intervalado





O objetivo do treinamento intervalado é fazer exercícios físicos de forma mais eficiente. Os ‘intervalos’ referem-se à variação de momentos intensos e leves durante o exercício. Ou seja, consiste em alternar a intensidade do exercício, intercalando picos de esforço (em um ritmo moderado ou forte), com pausas de recuperação (em ritmo leve).
As atividades aeróbicas tradicionais — de baixa intensidade e por períodos de tempo maior — consomem uma quantidade grande de gorduras. No entanto, atuam com maior presença apenas nas gorduras presentes no sangue — e menos nas gorduras acumuladas no corpo.

Os exercícios de baixa intensidade geralmente não são a melhor estratégia para a diminuição do percentual de gordura corpórea. Tais exercícios devem ser feitos principalmente por iniciantes com baixo nível de condicionamento físico ou em casos de recuperação de lesões já existentes.
Já os exercícios aeróbicos de alta intensidade por curtos períodos de tempo são muito mais eficientes, pois aumentam a resistência física, conduzem à melhora cardiorrespiratória e reduzem a gordura corporal acumulada. Isso faz com que essa modalidade de exercícios seja mais eficiente para emagrecer.


Vantagens do Treinamento Intervalado:

*Melhora o condicionamento cardiorrespiratório
*Reduz gordura corporal acumulada
*Aumenta a captação de oxigênio
*Reduz a fadiga no dia-a-dia
*Freqüência Cardíaca

No treinamento intervalado é essencial medir sua freqüência cardíaca para que se possa administrar o tempo de esforço máximo e de repouso.
Para medir sua frequência cardíaca (em bpm, batimentos por minuto), basta colocar os dedos indicador e médio na artéria carótida (na região do pescoço) ou na artéria radial (na região do pulso) e contar as pulsações durante 10 segundos e multiplicar por 6.
Apesar de ser possível de se calcular o batimento manualmente pelo método acima, é extremamente recomendável a utilização de relógios com monitoramento cardíaco, para obter uma medição mais precisa e de forma imediata durante o exercício.

As duas faixas de treinamento (intenso e leve) devem ser calculadas a partir de sua frequência cardíaca máxima.

Como Calcular a sua Freqüência Cardíaca Máxima (FCmax):

FCmax = 220 – idade

Faixas de treinamento Intervalado:


Geralmente se trabalha em duas faixas de batimentos cardíacos, estabelecendo-se em média 75% a 90% da freqüência cardíaca máxima para o pico de esforço, e entre 60% a 65% para a fase de recuperação. Resumindo:


*60% a 65% da FCmax
Momento da recuperação


*75% a 90% da FCmax
Pico do esforço


Exemplo:

Para uma pessoa com 35 anos:FCmax = 220 – 35FCmax = 185 bpm


*111 a 120 bpm (60% e 65% de 185, respectivamente)
Momento da recuperação


*138 a 166 bpm (75% e 90% de 185, respectivamente)
Pico do esforço


Exemplo de Treino Intervalado:

Sabendo-se as faixas cardíacas adequadas para o treino, é possível então definir os intervalos de tempo para o treinamento. Um exemplo:

- 4 minutos andando no plano em ritmo moderado (entre 60% e 65% da FCmax)– 2 minutos correndo em ritmo de moderado a forte (entre 75% e 90% da FCmax)– Repete novamente o ciclo até completar 30 minutos.

Nota: Foi utilizado aqui um treinamento com caminhada e corrida, mas o treino pode ser adequado a qualquer tipo de exercício, desde que se mantenham as faixas cardíacas.
Observações FinaisComo os exercícios intervalados são mais intensos que os exercícios aeróbicos tradicionais, não há necessidade de fazer mais que 30 minutos por sessão.


Os exercícios intervalados não precisam ser feitos mais que 3 vezes por semana, por serem mais eficazes que os exercícios tradicionais.

Para obter melhores resultados, durante o exercício mantenha-se sempre dentro das faixas de pulsação definidas.
Antes de iniciar suas atividades físicas, sempre pense qual é seu objetivo, para saber qual a melhor forma de exercitar-se.

Importante: É essencial fazer uma avaliação completa com seu cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Musculação x Mulheres


Nos dias de hoje, é comum observar um número crescente de mulheres que praticam musculação como forma de melhorar a estética, a saúde e a qualidade de vida, quebrado todos os tabus no que diz respeito a mulheres e treinamento com pesos.

Atualmente, o padrão de beleza da nossa sociedade é o de corpos modelados por músculos fortes e definidos, fazendo com que cada vez mais mulheres busquem na musculação a sua tão desejável estética.

“Quando se diz que a dança, as diversas formas de ginástica e qualquer outra atividade física modelam o corpo feminino é porque induzem um certo grau de hipertrofia e estimulam a perda de gordura. A musculação é apenas o melhor método de treinamento para alcançar esta finalidade” (Dr. Santarém, J.M.).

A hipertrofia muscular no corpo feminino jamais causaria efeitos masculinizantes, pois, mulheres têm 10 vezes menos as concentrações de hormônio testosterona que os homens, explicando o fato de maiores ganhos de massa muscular em homens do que em mulheres, ou seja, para uma mulher ficar “masculinizada” ela precisaria tomar hormônios masculinos e treinar intensamente.

No entanto, o músculo da mulher possui as mesmas características fisiológicas do músculo do homem, portanto, responde da mesma forma ao treinamento (Fleck e Kraemer). No aspecto de força absoluta e força relativa que o homem leva vantagem, porém, ambos podem se beneficiar de um treinamento com pesos.

A musculação feminina melhora a harmonia e a simetria dos músculos, contribuindo para o aumento de massa muscular, o aumento da massa óssea e a redução da gordura corporal.

Atualmente a musculação é reconhecida como uma das atividades mais eficientes para modificar favoravelmente a composição corporal. A contribuição dos exercícios físicos em geral para o processo de emagrecimento decorre do aumento no gasto calórico diário, e do estímulo ao metabolismo. No caso da musculação, além desses efeitos, ocorre o aumento da taxa metabólica basal devido ao aumento da massa muscular. Assim sendo, deve-se ter a consciência de que a composição corporal muda favoravelmente no sentido da saúde, da aptidão física e da modelagem do corpo.

Além dos benefícios estéticos, a musculação irá promover estímulos para várias qualidades de aptidão física. No que diz respeito à destreza, os exercícios com pesos irá desenvolver a coordenação. Os exercícios localizados realizados em uma sala de musculação são provavelmente os ideais para promover estímulo, nos diferentes graus de amplitude das articulações. Assim sendo, observa-se que o praticante desenvolve a capacidade de perceber a posição exata de seu próprio corpo no espaço, habilidade importante para a manutenção do equilíbrio. Com relação à flexibilidade, os exercícios com pesos irá promover o aumento ou a sua manutenção. Também irá ocorrer o aumento da elasticidade do músculo, beneficiando muitos dos distúrbios posturais comuns em mulheres.

As praticantes de musculação podem se beneficiar de um aumento na densidade óssea, evitando assim, o risco de desenvolverem a osteoporose, que é muito freqüente em mulheres no período da menopausa. Outra adaptação ao treinamento é o decréscimo nos sintomas pré-menstruais, tais como inchaço nos seios, desejos alimentares, retenção líquida, mudança no humor e cólicas.

A mulher pode ter seu treinamento de musculação beneficiado no período pós-menstrual imediato e o 15º dia do seu ciclo menstrual, onde sua performance física é privilegiada por certos hormônios que a fazem ter um melhor desempenho, assim como após o 15º dia do seu ciclo, esse desempenho tende a declinar prejudicando a sua performance. Tais fatores são importantes para que se entenda o verdadeiro motivo dos ânimos e desânimos durante as sessões de treinamento de uma mulher e para que assim se possa utilizar o seu ciclo menstrual a favor do seu treinamento.

A prática regular de musculação e uma dieta balanceada são os companheiros ideais para a mulher que deseja ter um corpo bonito e uma melhor qualidade de vida, contudo, é necessária uma boa orientação por parte de um profissional da área de Educação Física, para que se tenha benefícios ótimos com o treinamento de musculação.

Fonte:

Professor JAMIL ABUL HISS JUNIOR.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Overtraining: o pior inimigo dos treinos intensos


O excesso de exercícios é o inimigo número 1 de quem quer ganhar massa muscular. Ele é chamado de overtraining e é um dos tópicos mais debatidos entre os fisiculturistas.

Esse excesso de exercícios pode se dar por falta de conhecimento, mas pode também ser consequência da aplicação incorreta do princípio do overload e da falta de periodização nos treinos.

Overtraining é uma condição resultante de se fazer mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar. São fatores agravantes uma dieta incorreta e a falta de descanso.

Essas são técnicas fundamentais para se evitar o overtraining e para se ter um ganho muscular maior e um aumento na performance.

O overtraining impede o crescimento muscular e pode até causar a perda de músculos:

Overtraining pode causar um ou mais dos sintomas abaixo:

  • Cansaço anormal
  • Irritabilidade
  • Falta de vontade de malhar
  • Perda de apetite
  • Perda de força
  • Contusões e resfriados freqüentes
  • Dores de cabeça
  • Sede anormal
  • Insônia
  • Tremor nas mãos
  • Depressão
  • Ansiedade

Se você vem malhando bastante e tem sentido algum destes sintomas listados acima é recomendado que você pare de treinar durante 2 semanas e procure ingerir alimentos de alto valor nutritivo. O uso de suplementos vitamínicos também é indicado.

Seu corpo usará este tempo de descanso para voltar ao estado normal e permitir que você volte a ter ganhos musculares e de performance.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

OBESIDADE

O que é obesidade?

Para a maioria das pessoas o termo "obesidade" significa estar muito acima do peso. Profissionais da saúde definem "acima do peso", ou sobrepeso, como o excesso de peso corporal que inclui músculos, ossos, gordura e água.

Obesidade especificamente refere-se ao excesso de quantidade de gordura corporal. Alguma pessoas, como fisiculturistas e outros atletas com muitos músculos, podem estar com sobrepeso sem serem obesos.

Como a obesidade é medida?

Todos nós precisamos de certa quantidade de gordura corporal para armazenar energia, isolamento de calor, absorção de impacto e outras funções. Como regra, mulheres têm mais gordura corporal do que homens. A maioria dos profissionais da saúde concorda que homens com mais de 25% de gordura corporal e mulheres com mais de 30% apresentam obesidade.

Medir a exata quantidade de gordura corporal em uma pessoa não é fácil. A formas mais precisas de medir são pesar a pessoa sob a água ou usar um teste raio-x chamado radioabsorciometria de feixes duplos. Esses métodos não são práticos para a maioria das pessoas e são feitos somente em centros de pesquisa com equipamentos especiais.

Há métodos mais simples para estimar a quantidade de gordura corporal. Um deles consiste em medir a espessura da camada de gordura abaixo da pele em varias partes do corpo. Outro método é enviar quantidade inofensiva de eletricidade através do corpo da pessoa. Ambos os métodos são usados em academias e programas de emagrecimento comerciais. Porém, os resultados desses métodos podem não ser precisos se forem feitos por pessoas inexperientes ou em alguém com obesidade severa.

Um vez que medir a quantidade de gordura em uma pessoa é difícil, academias de ginástica muitas vezes baseiam-se em outros meios para diagnosticar a obesidade.

Tabelas de peso x altura, as quais têm sido usadas por décadas, geralmente tem uma faixa de peso aceitável em relação à altura. Um dos problemas com essas tabelas é que há muitas versões com faixas de peso diferentes. Outro problema é que a tabela não distingue entre excesso de gordura e músculos. Uma pessoa musculosa pode ser classificada erroneamente por essas tabelas como tendo obesidade.

Mais recentemente o índice de massa corporal (IMC) tem se tornado um método padrão entre médicos para medir sobrepeso e obesidade.

terça-feira, 14 de junho de 2011

FADIGA MUSCULAR



A fadiga está diretamente relacionada a um desajuste entre a velocidade em que o músculo ultiliza a ATP e a velocidade com que ela pode ser suprida. Os mecanismos de fadiga muscular reduzem a velocidade de utilização de ATP mais rapidamente que a velocidade de geração de ATP para preservar a concentração de ATP e a homeostasia celular. Em si, a fadiga é simplesmente uma incapacidade de manutenção de produção de potência ou de força durante contrações musculares repetidas.O exercício de alta intensidade e de curta duração ou o exercício sub-máximo prolongado podem acarretar o declínio da produção de força muscular. Essa diminuição de produção de força muscular é conhecida como fadiga. Especificamente, a fadiga muscular é conhecida como redução da produção da força máxima do músculo e caracterizada pela capacidade reduzida de realizar um determinado trabalho muscular.A causa da fadiga muscular varia e depende do tipo de exercício realizado. Por exemplo: a fadiga resultante do exercício de alta intensidade (corrida de 400 metros ) parece decorrer de um acúmulo de fosfato inorgânico e de íons de hidrogênio no interior da fibra muscular. O acúmulo desses metabólitos interage com as proteínas contráteis e reduz a produção de força muscular.Em contraste a fadiga resultante do exercício prolongado (como a maratona) pode promover a falha do acoplamento excitação – contração. Parece que isso se deve a uma redução da liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático. A redução da liberação de cálcio resulta numa menor quantidade de pontes cruzadas de miosina no estado de ligação forte (estado de geração de força) e, consequëntemente, na redução da produção de força.Segundo Yakovlev (1979), são comuns todas as formas de fadiga: a redução na atividade da miosina ATPase, a capacidade das fibras musculares absorverem íons de cálcio, a dilaceração do equilíbrio de ATP nos músculos e nas zonas motoras do córtex cerebral. Todas estas mudanças limitam a capacidade de contrair e relaxar os músculos.Sabe-se ainda que a fadiga muscular será menor em indivíduos altamente treinados, devido a adaptação muscular, que favorece melhores rendimentos, mas também porque o processo de treinamento físico melhora as funções musculares. Desta maneira, ocorrerá uma diminuição na tendência do indivíduo em desenvolver a fadiga.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Plasma Rico em plaquetas (PRP) revolucionam tratamentos em ortopedia

Os resultados iniciais são bastante promissores em relação aos tratamentos ortopédicos em medicina esportiva. Através de um método simples utiliza-se as plaquetas do próprio paciente (método autólogo) conseguindo melhorar, acelerar e até curar a grande maioria das lesões ortopédicas como, por exemplo, tendinites, lesões musculares, não generação cartilaginosa, meniscal e ligamentares, além de acelerar a consolidação de fraturas.
Os resultados iniciais promissores do método estão assegurando aos especialistas em medicina esportiva e ortopédica que a terapia de plaquetas ricas em plasma, um método de tratamento bastante simples de utilizar, pode resultar em melhorias no tratamento de lesões persistentes como tendinites e problemas de articulação de cotovelos e joelhos que afligem mais de 50% da população ocidental.


Dr. Allan Mishra, professor assistente de ortopedia no Centro Médico da Universidade Stanford e um dos principais pesquisadores nesse campo, alega que estudos mais rigorosos serão necessários antes que a terapia possa ser declarada comprovada cientificamente. No entanto, muitos pesquisadores imaginam que o procedimento possa se tornar um método de tratamento cada vez mais popular, por motivos tanto médicos quanto financeiros. "Trata-se de uma opção melhor para problemas que não apresentam soluções grandiosas, é um método não cirúrgico e utiliza as células do próprio corpo para ajudá-lo a se curar", alega Allan Mishra.

O plasma rico em plaquetas é produzido por meio da punção venosa de uma pequena quantidade de sangue do paciente, que é submetida à filtragem ou processada em uma centrífuga de alta velocidade que separa os glóbulos vermelhos das plaquetas, que são responsáveis por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de cura que o corpo mesmo conduz. Em seguida, a substância remanescente é injetada diretamente na área danificada. A alta concentração de plaquetas - 10 vezes o volume normalmente presente no sangue - catalisa o crescimento de novas células.
Acredita-se que seja justo dizer que o plasma sanguíneo rico em plaquetas tem o potencial de revolucionar não só a medicina no campo da ortopedia, mas na dermatologia, odontologia, cirurgia plástica e qualquer outra especialidade que necessite de regeneração. Ele requer muito mais estudos, mas levar adiante o trabalho nesse campo se tornou obrigatório no Brasil.
Neal ElAttrache, que é médico do time de beisebol Los Angeles Dodgers, usou a terapia das plaquetas ricas em plasma em julho do ano passado, em um ligamento colateral dilacerado no cotovelo do arremessador Takashi Saito. Caso o problema tivesse sido combatido por meio de uma cirurgia, a temporada estaria encerrada para Saito e ele ficaria entre 10 e 14 meses afastado do esporte; mas em lugar disso ele conseguiu voltar a jogar em setembro, em tempo para a disputa do título divisional, sem sentir quaisquer dores. Embora ElAttrache tenha declarado que não podia estar certo de que foi o procedimento que respondeu pela recuperação do arremessador - cerca de 25% dos casos desse tipo se curam sozinhos, segundo ele -, o resultado foi mais um sinal encorajador para a técnica nascente, que segundo médicos que trabalham nesse ramo poderia ajudar não só a curar as lesões de atletas profissionais mas os casos de tendinite e doenças semelhantes encontrados na população mais ampla. "Nas últimas décadas, temos trabalhado com os efeitos mecânicos da cura - como estabelecer uma estrutura firme de sutura, como ancorar bem o trabalho cirúrgico", alegou o médico.

Outro ponto favorável ao Plasma Rico em plaquetas é que não existe chance de rejeição ou de reação alérgica, porque a substância é autóloga, o que significa que vem do corpo do paciente; a injeção porta risco muito menor de infecção do que uma incisão, e não deixa cicatriz; a sessão de tratamento dura apenas 30 minutos, e o tempo de recuperação posterior é consideravelmente mais curto que o necessário a uma recuperação pós-cirúrgica. Mas para que o procedimento chegue às esferas populares e o método seja aceito amplamente como a grande revolução da medicina regeneradora neste início de século, muitos obstáculos terão que ser vencidos.

O procedimento que custa em torno de R$ 3 mil por aplicação - ante o custo de R$ 20 mil a R$ 30 mil de uma cirurgia -, não tem ainda a aceitação dos planos de saúde e os recipientes que colhem o sangue são muito caros. “Os planos ainda são inflexíveis, burocratas e não conseguem pensar em nada que não seja gastar dinheiro. Entretanto, é um lucro enorme tirar o paciente do hospital com rapidez e até mesmo não precisar interná-lo.O Plasma Rico em Plaquetas proporciona menor tempo de internação e uma recuperação mais rápida” afirma Bittencourt que é otimista em falar de sua luta em convencer as empresas que exploram esta ciência para que abaixem os preços dos recipientes para a centrifugação do sangue dos pacientes. “A matéria prima é o sangue humano. Estamos tentando convencê-los a fornecer os recipientes a preço menor do que vendem no mercado e que eles doem para grupos que querem fazer esse estudo em pacientes diabéticos, em cirurgia plástica, em cirurgia abdominal, em cirurgia ortopédica. Necessitamos que o procedimento possa ser realizado com muito mais freqüência, o que facilitará em muito as conclusões e avaliações de resultados”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diabetes x Atividade Física


Atividades físicas podem contribuir na prevenção e tratamento do diabetes, doença que acomete 4,5 milhões de brasileiros. Ainda assim, quando os exercícios são realizados inadvertidamente, há risco de sérias complicações para os pacientes.

"A prática errônea dos exercícios está associada à ocorrência de complicações, agravando quadros de hipertensão ou de doenças cardíacas, articulares e neurológicas", diz a endocrinologista Dolores Pardini, professora da Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

A especialista diz que a avaliação física ou cardiorrespiratória é uma das etapas mais importantes ao se iniciar um programa de esportes. "Os resultados não servem apenas para classificar a condição do diabético, mas como ponto de partida para a prática de exercícios, já que identificam a intensidade, freqüência, duração e tipo de esforço que estão fora da margem de risco para cada paciente".

Histórico familiar, doenças (principalmente as relativas à visão, aos rins, coração e neurológicas), tratamentos e medicamentos em uso, hábitos alimentares, tabagismo, níveis de triglicérides, colesterol e hemoglobina glicosilada formam os principais itens do banco de dados de cada diabético.

"As modalidades mais aconselháveis são caminhada, corrida, natação, hidroginástica, ciclismo, dança e ginástica aeróbica de baixo impacto. É importante que sejam atividades que utilizem oxigênio em suas reações para favorecer a queima de glicose e gordura", recomenda doutora Dolores. "A longo prazo, a pessoa também ganha maior resistência e melhora suas funções cardiorrespiratórias".

Mas toda e qualquer atividade deve ser feita somente sob orientação médica. "A prática indiscriminada pode provocar uma queda de açúcar no sangue, levando a pessoa ao desmaio ou até mesmo ao coma", diz a especialista. Outra recomendação é que se faça uma alimentação leve antes das atividades.

Os exercícios mais condenados, que apresentam risco de sérias complicações ao paciente diabético, são aqueles que favorecem lesões nos pés, os esportes de contato - como o boxe e as lutas marciais -, que podem comprometer a visão e desencadear uma hemorragia retiniana. "Maratona, alpinismo, mergulho em profundidade e halterofilismo também são desaconselhados", finaliza a médica.

Fonte: Dra. Dolores Pardini, professora da Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A hipertensão arterial é um reconhecido fator de risco das doenças cardiovasculares


Em Portugal, existem cerca de dois milhões de hipertensos. Destes, apenas metade tem conhecimento de que tem pressão arterial elevada, apenas um quarto está medicado e apenas 16 por cento estão controlados.

Hoje sabe-se que a adopção de um estilo de vida saudável pode prevenir o aparecimento da doença e que a sua detecção e acompanhamento precoces podem reduzir o risco de incidência de doença cardiovascular.

Como se define a hipertensão arterial?

Designam-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial sistólica superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de mercúrio) e/ou valores de tensão arterial diastólica superiores a 90 mm Hg.

Com frequência, apenas um dos valores surge alterado. Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima” se encontram elevados, o doente sofre de hipertensão arterial diastólica. A primeira é mais frequente em idades avançadas.

Quais as causas da hipertensão arterial?

Na maior parte dos casos (90 por cento), não há uma causa conhecida para a hipertensão arterial, embora em algumas situações seja possível encontrar uma doença associada que é a verdadeira causa da hipertensão arterial. Por exemplo: a apneia do sono, a doença renal crónica, o hiperaldosteronismo primário, a hipertensão renovascular, a síndroma de Cushing ou terapêutica esteróide, a feocromocitoma, a coarctação da aorta ou a doença tiroideia e paratiroideia.

A hereditariedade e a idade são dois factores a ter também em atenção. Em geral, quanto mais idosa for a pessoa, maior a probabilidade de desenvolver hipertensão arterial. Cerca de dois terços das pessoas com idade superior a 65 anos são hipertensas, sendo este o grupo em que a hipertensão sistólica isolada é mais frequente.

Quais são os factores de risco?

  • Obesidade;
  • Consumo exagerado de sal e de álcool;
  • Sedentarismo;
  • Má alimentação;
  • Tabagismo;
  • Stress.

Como prevenir a hipertensão arterial?

A adopção de um estilo de vida saudável constitui a melhor forma de prevenir a ocorrência de hipertensão arterial.

Entre os hábitos de vida saudável sublinha-se a importância de:

  • Redução da ingestão de sal na alimentação;
  • Preferência por uma dieta rica em frutos, vegetais e com baixo teor de gorduras saturadas;
  • Prática regular de exercício físico;
  • Consumo moderado do álcool (um máximo de 30 ml etanol/dia nos homens e 15 ml/dia para as mulheres);
  • Cessação do hábito de fumar;
  • No caso dos indivíduos obesos é aconselhável uma redução de peso.

A ausência de quaisquer sintomas durante a fase inicial da doença faz da medição regular da tensão arterial um hábito a seguir. Todos os adultos, em particular os obesos, os diabéticos e os fumadores ou com história de doença cardiovascular na família, devem medir a sua pressão arterial pelo menos uma vez por ano.

Quais os sintomas que estão associados à doença?

Regra geral, nos primeiros anos, a hipertensão arterial não provoca quaisquer sintomas, à excepção de valores tensionais elevados, os quais se detectam através da medição da pressão arterial.

Em alguns casos, a hipertensão arterial pode, contudo, manifestar-se através de sinais como a ocorrência de cefaleias, tonturas ou um mal-estar vago e difuso, que são comuns a muitas outras doenças.

Com o decorrer dos anos, a pressão arterial acaba por lesar os vasos sanguíneos e os órgãos vitais (o cérebro, o coração e os rins), provocando sintomas e sinais de alerta vários.

Como se faz o diagnóstico da doença?

O diagnóstico é feito através da medição da pressão arterial e pela verificação de que os seus níveis estão acima do limite normal. Contudo, um valor elevado isolado não é sinónimo de doença. Só é considerado hipertenso um indivíduo que tenha valores elevados em, pelo menos, três avaliações seriadas.

Compete ao médico fazer o diagnóstico da doença, uma vez que a pressão arterial num adulto pode variar devido a factores como o esforço físico ou o stress, sem que tal signifique que o indivíduo sofre de hipertensão arterial.

Quais as formas de tratamento?

Não há uma cura para a hipertensão arterial. Contudo, apesar de ser uma doença crónica, na maioria dos casos é controlável.

A adopção de um estilo de vida saudável proporciona geralmente uma descida significativa da pressão arterial.

A diminuição do consumo do sal reduz a pressão arterial em grande número de hipertensos.

A prática regular de exercício físico pode reduzir significativamente a pressão arterial. O exercício escolhido deve compreender movimentos cíclicos (marcha, corrida, natação ou dança são boas escolhas). Mas os hipertensos devem evitar actividades que aumentem a pressão arterial durante o esforço, como levantar pesos, por exemplo.

Se algum tempo depois de ter posto em prática estas medidas não tiver registado uma descida adequada da pressão arterial, torna-se necessário recorrer ao tratamento farmacológico. Convém sublinhar que os medicamentos não curam a hipertensão arterial, apenas ajudam a controlar a doença. Por isso, uma vez iniciado o tratamento, ele deverá ser, em princípio, mantido ao longo de toda a vida.

Felizmente, já existem muitos medicamentos eficazes na redução da pressão arterial. Compete ao médico decidir qual o fármaco mais apropriado para iniciar o tratamento. Em alguns casos, não basta apenas um fármaco, sendo necessária uma medicação combinada. Noutros casos, os doentes não toleram a medicação indicada, pelo que devem contactar novamente o médico para que ele a substitua por outra.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Importância e benefícios da atividade física na saúde

As evidências estão aumentando e são mais convincentes que nunca! Pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativas fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar atividade física moderada regularmente.

Atividade física regular reduz substancialmente o risco de morrer de doença cardíaca coronária e diminui o risco de infarto, câncer de cólon, diabetes e pressão alta.

Atividade física também:
* ajuda a controlar o peso corporal;
*contribui para ossos, articulações e músculos sadios;
* reduz o índice de quedas em idosos;
* ajuda a aliviar a dor da artrite;
* diminui os sintomas de ansiedade e depressão;
* e está associada a menor número de hospitalizações, visitas médicas e medicação.

Ainda mais, a atividade física não precisa ser extenuante para ser benéfica e pessoas de todas as idades obtêm benefícios ao participar regularmente de atividade física moderada por 5 ou mais dias da semana.

Atividade física regular pode melhorar sua saúde e reduzir os risco de morte prematura das seguintes formas:

  • Reduz o risco de desenvolver doença cardíaca coronária e as chances de morrer disso

  • Reduz o risco de infarto.

  • Reduz o risco de ter um segundo ataque cardíaco em pessoas que já tiveram um ataque.

  • Diminui tanto o colesterol total quanto os triglicerídeos, e eleva o bom colesterol HDL.

  • Diminui o risco de desenvolver pressão alta.

  • Ajuda a reduzir a pressão arterial em pessoas que já têm hipertensão.

  • Diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2 (não dependente de insulina).

  • Reduz o risco de câncer de cólon.

  • Ajudas as pessoas a conseguirem e manter um peso ideal.

  • Reduz os sentimentos de depressão e ansiedade.

  • Promove o bem-estar psicológico e reduz sentimentos de estresse.

  • Ajuda a construir e manter articulações, músculos e ossos saudáveis.

  • Ajuda pessoas mais velhas a ficarem mais fortes e serem mais capazes de moverem-se sem cair o ficar excessivamente cansadas.

A falta de atividade física pode prejudicar sua saúde? Evidências mostram que pessoas que não praticam atividades físicas definitivamente não estão ajudando sua saúde e provavelmente a estão prejudicando. Quanto mais examinamos os riscos para a saúde associados à falta de atividade física, mais convencidos ficamos que pessoas que não praticam atividade física devem começar a se exercitar.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL)

O que é o Índice de Massa Corporal?

O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável.

A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é:
IMC = peso / (altura)2

Sua altura:mcm. Seu peso:Kg
O seu Índice de Massa Corporal é:

Segundo a O.M.S., o índice normal é entre 18.5 e 25
Então, para sua altura o peso ideal é entre
:

Segundo o IMC, quem é considerado acima do peso e quem é obeso?

Antes de tudo, é preciso salientar que o Índice de Massa Corporal é apenar um indicador, e não determina de forma inequívoca se uma pessoa está acima do peso ou obesa.

A Organização Mundial de Saúde usa um critério simples:

Condição

IMC em adultos

abaixo do peso

abaixo de 18,5

no peso normal

entre 18,5 e 25

acima do peso

entre 25 e 30

obeso

acima de 30

A vantagem do sistema da Organização Mundial de Saúde é que ele é simples, com números redondos e fáceis de utilizar.

Há outros critérios mais detalhados. Os resultados da NHANES II survey (National Health and Nutrition Examination Survey), uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre 1976-1980, indicaram a adoção dos seguintes critérios:

Condição

IMC em Mulheres

IMC em Homens

abaixo do peso

< 19,1

< 20,7

no peso normal

19,1 - 25,8

20,7 - 26,4

marginalmente acima do peso

25,8 - 27,3

26,4 - 27,8

acima do peso ideal

27,3 - 32,3

27,8 - 31,1

obeso

> 32,3

> 31,1

Quais são os pontos fracos do IMC?

Há alguns problemas em usar o IMC para determinar se uma pessoa está acima do peso. Por exemplo, pessoas musculosas podem tem um Índice de Massa Corporal alto e não serem gordas. O IMC. também não é aplicável para crianças.

Outro problema é a influência, ainda não suficientemente estudada, que as diferenças raciais e étnicas têm sobre o Índice de Massa Corporal. Por exemplo, um grupo de assessoramento à Organização Mundial de Saúde concluiu que pessoas de origem asiática poderiam ser consideradas acima do peso com um IMC de apenas 23.

Qual é o método mais preciso para definir se uma pessoa está gorda?

O Índice de Massa Corporal, apesar de conter alguns pontos fracos, é um método fácil no qual qualquer um pode obter uma indicação, com um bom grau de acuidade, se está abaixo do peso normal, acima do peso ideal, ou obeso. Porém, o método mais preciso para determinar se a pessoa está gorda é a medição do percentual de gordura corporal. Tal medição deve ser feita por profissional qualificado utilizando um medidor de dobras cutâneas. Você pode ter a medição de seu porcentual de gordura corporal nas boas academias de ginástica. Há também medidores de gordura portáteis.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pesquisa analisa o perfil das alunas das academias femininas



Academias atendem, principalmente, mulheres sem histórico de atividade física. Aderência por indicação é o mais comum. As academias de ginástica têm se multiplicado no Brasil de forma considerável, refletindo a preocupação cada vez maior da população com saúde, qualidade de vida e adequação aos padrões de beleza difundidos pelos meios de comunicação. Mas se o mercado de fitness não para de crescer, ele também vem se especializando, sobretudo no segmento da ginástica expressa, direcionada ao público feminino. Em vez de séries de exercícios que duram de uma hora a uma hora e meia, como é o habitual, circuitos para ser feitos no máximo em meia hora. A expansão destas academias pela cidade do Rio de Janeiro atraiu a atenção da professora da Universidade Gama Filho (UGF), Ludmila Mourão, que se propôs estudar o perfil das frequentadoras, tendo como foco de análise as experiências de mulheres mais velhas e de hábitos sedentários, que formam a maioria da clientela. A pesquisa tem o apoio da FAPERJ, através da modalidade Auxílio à Pesquisa (APQ 1). Ludmila Mourão delimitou sua pesquisa em 12 academias da zona sul do Rio de Janeiro e selecionou clientes entre 35 e 55 anos, com no mínimo seis meses de adesão. As entrevistas visavam determinar as motivações, as expectativas e as experiências dessas mulheres, que, anteriormente, se mostravam resistentes à prática de atividades físicas. "Embora as academias femininas absorvam mulheres de diversas faixas etárias e com motivações e características socioeconômicas variadas, a pesquisa tem revelado que há um perfil predominante entre as frequentadoras: em geral, são mulheres acima de 35 anos e que nunca tinham praticado atividade física regular. Estão fora de forma, porque não tiveram tempo, condição, oportunidade e motivação para cuidar do corpo e por isso se sentiriam constrangidas em frequentar as academias tradicionais, que se tornaram espaços de culto à beleza. Elas têm uma relação tensa com a atividade física", explica. Por isso mesmo, nada mais natural que procurassem um espaço diferenciado, onde pudessem ficar à vontade, com maior intimidade e liberdade. "Aliás, a tendência de segmentação não é um fenômeno voltado apenas às mulheres, mas que, nesse ramo, já fez surgir academias para pessoas da terceira idade e até para crianças." Segundo a pesquisadora, a escolha por uma academia feminina, em geral, é também influenciada por amigas, que destacam as vantagens oferecidas para quem tem receio de encarar uma academia tradicional. Para Ludmila, a grande maioria dessas mulheres são levadas a se exercitar por necessidade, não por senso de prevenção. "Este é um dado diferenciador importante", explica a pesquisadora. Como ela explica, essa tem sido a principal motivação para tantas mulheres aderirem à atividade física em academias exclusivas. "Embora todos saibam da sua importância, a maioria não gosta de fazer exercícios voluntariamente. Porém, como há uma pressão social cada vez maior, as pessoas ficam se sentindo culpadas por não se exercitarem." Segundo a pesquisadora, essas mulheres costumam ser motivadas por algum alerta médico, como histórico médico de colesterol elevado, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, dores na coluna, lesões diversas, estresse e problemas do gênero. Além disso, o surgimento de academias exclusivamente femininas ajudou a remover muitas barreiras que se impunham às mulheres que desejavam se exercitar. "Elas não costumam ser estimuladas para a prática da atividade física. Os maridos têm certa resistência que elas frequentem uma academia mista. Não se pode afirmar que eles tentem impor o tipo de academia em que elas devem se exercitar, mas preferem claramente que as esposas vão àquelas exclusivamente femininas." De acordo com Ludmila, as mulheres foram por longo tempo excluídas das atividades físicas e esportivas, consideradas biologicamente inaptas às atividades atléticas. "Seu papel na sociedade era muito bem definido, sem lugar para outras práticas que não aquelas socialmente consolidadas, de esposa, mãe e dona de casa. Isso começou a mudar no governo Vargas. O marco de uma maior aceitação feminina num ambiente exclusivamente masculino foram os Jogos da Primavera dos anos 1950, quando se passou a permitir sua participação." Segundo a pesquisadora, a adesão cada vez maior de mulheres às práticas físicas e esportivas ao longo do tempo envolveu concepções sociais e biomédicas sobre a especificidade biológica do corpo feminino. "Se antes as mulheres eram desestimuladas de se dedicarem às atividades físicas, hoje, são incentivadas e dispõem, inclusive, de ambientes só para elas." Academias femininas: ênfase no ambiente e nos resultados imediatos No Brasil, as primeiras academias voltadas exclusivamente para as mulheres apareceram no ano 2000. Em comum, elas promovem o treinamento de trinta minutos, alternando atividades cardiovasculares e de fortalecimento muscular. Os aparelhos são hidráulicos, sem peso adicional, dispostos de modo a formar um circuito (circuit training), que deve ser completado a cada sessão. Funcionam em um estúdio sem espelhos, exceto nos vestiários. "A ausência de espelhos contribui para evitar inibições e principalmente comparações em relação ao corpo das frequentadoras", explica Ludmila. Essas academias oferecem ainda outros atrativos, como caminhadas, aulas especiais em espaço aberto, festas e eventos. E se distinguem também pela construção de uma rede social entre estas mulheres", acrescenta. Segundo a pesquisadora, as entrevistadas têm demonstrado satisfação com os resultados obtidos nas academias expressas. "A grande maioria avalia como positiva essas academias e relata uma série de melhoras, como maior bem-estar e disposição para enfrentar o cotidiano, mudanças no humor, que é muito recorrente como queixa. A questão estética está presente, naturalmente, mas só vem depois, quando elas já desenvolveram o gosto pela prática." Para Ludmila, algumas entrevistadas pretendem ir além: "Com o tempo, ao constatar a redução do peso e principalmente a melhora em seu condicionamento físico e em sua saúde, algumas delas até manifestaram o desejo de ir para uma academia mista, mais puxada, com aparelhos de maior peso, que exigem esforço maior. Pelo que percebemos, estar entre iguais, cuidar da saúde e da beleza em apenas trinta minutos tem ajudado esse público específico, alavancando o fitness express e democratizando diferentes práticas de condicionamento físico para pessoas que nunca haviam se interessado por essas práticas", conclui. Por Lécio Augusto Ramos - Portal da Educação Física.

terça-feira, 22 de março de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Perfil antropométrico de mulheres praticantes de futebol feminino profissionaL

"Avaliação foi realizada no tempo disponível das atletas, em que, no mesmo dia, não houve treinamentos físicos e táticos em nenhum período".
Luana Paula Silva

Introdução

A prática de futebol feminino vem aumentando nos últimos anos no país do futebol masculino, e as mulheres estão praticando cada vez mais o esporte fazendo com que a modalidade ganhe mais espaço. A legislação, com seus especialistas, contribuíram para que o processo de entrada da mulher no esporte mais praticado no país se desse apenas no final da década de 80.

De acordo com Castellani Filho (1991) durante a ditadura militar, o CND (Conselho Nacional de Desporto), através da resolução número 7/65, proibiu as mulheres de praticarem lutas, futebol, pólo aquático, rugby e baseball no pais. Somente em 1986 o CND reconheceu a necessidade de estímulo à participação das mulheres nas diversas modalidades esportivas. De acordo com o jornal (Brasil, 1996,p.5), a explosão do futebol feminino no país ocorreu na década de 80, onde o time carioca Radar colecionou títulos nacionais e internacionais. As vitórias estimularam o aparecimento
de novos times e em 1987, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já havia cadastrado dois mil clubes e quarenta mil jogadoras. No ano seguinte, o Rio de Janeiro organizou o campeonato estadual. A primeira seleção nacional participou da inédita copa do mundo na China em 1991, e fez sua estréia nos jogos olímpicos de 1996 em Atlanta ficando em quarto lugar. A seleção feminina do Brasil conquistou a mesma colocação nas olimpíadas de Sydney em 2000, e foi medalha de prata em Atenas em 2004. Pelas competições da FIFA, a seleção ficou em terceiro lugar no mundial dos Estados Unidos de 1999, e foi vice-campeã mundial na China em 2007.

Nesse contexto promissor interessa-nos o conhecimento do perfil antropométrico, através da análise da composição corporal das atletas da equipe de futebol feminino do Santos Futebol Clube FUPES PMS, através dos dados coletados, observar as características antropométricas: estatura, espessura de dobra cutânea e massa corporal total. Com isso podemos identificar qual é o atual perfil das atletas de elite do futebol paulista de acordo com os resultados expressados na média e desvio padrão, e observar o percentual de gordura (%G), das atletas, de acordo com o posicionamento tático.

De acordo com os resultados expressados na média e desvio padrão, podemos observar que: (a) média de idade das atletas foi de 20,79 (+-3,20), (b) peso 59,18 kg (+-6,54), (c) estatura 165 cm (+-0,07), (d) (%G) 13,82 (+-2,27), (e) IMC 21,59 (+-1,91). A massa corporal total das atletas, quando expressa em kg, obteve diferença significativa. Observaram-se menor quantidade de gordura corporal (G%) e maior quantidade de massa corporal magra nas atletas. De acordo com Lohman (1992), que sugere um percentual de gordura corporal ideal para mulheres de 12% a 16%, as atletas se encontram dentro do (%G) atual de 13,82 (+-2,27), ou seja, ideal para a população.

Pelo fato das atletas serem constituídas de alto nível composta por jovens e realizarem treinamentos aeróbios e anaeróbios em dois períodos diários de segunda à sexta-feira, dessa forma já apresentam resposta adaptada do metabolismo lipídeo na produção energética ao treinamento. Essa adaptação causa forte impacto na composição corporal das atletas e pode ter determinado o (%G), significantemente baixo. Através desta pesquisa também podemos observar o (%G) atual das atletas de acordo com o posicionamento tático e obtivemos os seguintes resultados: (a) laterais 13,86 (+-3,67), (b) meias 13,00 (+-1,63), (c) zagueiras 12,67 (+-1,73), (d) atacantes 14,48 (+-1,81), (e) goleiras 14,70 (+-1,27).

De acordo com esse dados podemos observar que as atletas que atuam em determinadas posições onde a demanda energética é menor durante o jogo, obteve maiores percentual de gordura como é o caso das goleiras e as atacantes. No entanto as atletas que atuam como laterais, meias e zagueiras, obtiveram um percentual de gordura menor isto pode estar relacionado ao fato de exercerem funções táticas onde se exige um gasto energético elevado, onde o ritmo e a intensidade no jogo é maior exigida dessas posições. Pois ambas posições realizam treinamentos diários aeróbio e anaeróbios em dois períodos, de cinco vezes semanais, são excluídas desse treinamento, somente as goleiras, que fazem um treinamento especifico com o treinador de goleiras.

Entretanto com esses dados é possível caracterizar o perfil antropométrico das atuais atletas de equipes adultas profissionais da elite do futebol feminino paulista.